sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Mistério da Folha e da Lagarta




Era uma vez uma folha e uma lagarta. Ambas se amavam. Era um amor tão envolvente que aqueles ao seu redor viam-se tragados pelo aroma doce e sutil da paixão. Certa vez, por um revés do destino, a lagarta caiu da folha e a segunda, por sua vez, pôs-se a esperar por tua amada. E esperou, esperou que seu amor novamente subisse para que unos novamente voltassem a ser. A lagarta, receosa que a folha não a aceitasse mais, esperou, e continuou esperando. O resultado disso? Quando a lagarta tomou coragem para subir, a folha, desfalecida de tanto esperar, caiu (a procura do seu amor, talvez?)”.

Conclusões? Tire as suas.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Palavras



  Palavras, por definição, são um conjunto de letras que, em determinada linguagem, atribuem sentido a algo, seja físico ou não.  Contudo, como li em algum lugar (do qual não me recordo), “as palavras em certo momento não são nada, o que importa de verdade é o que realmente está por trás delas”.

  Palavras. Podem ser uma arma, podem exprimir sentimento, desejo, ou apenas ter caráter informacional. Elas são uma ferramenta vital para que o homem tenha uma vida social.

  Hoje, ao pensar numa situação pessoal, a qual venho passando há certo tempo, surgiu esta vontade implacável de, com palavras, escrever sobre palavras. A pouco, enquanto buscava inspiração, do nada surgiu-me na cabeça o seguinte pensamento:

  “Palavras. Tem o misterioso poder de curar e destruir, de unir e separar. É incrível, e estranho, como as palavras as vezes fluem como um rio para (e com) uns, enquanto para outros não. É espantosa a forma como um turbilhão de palavras que na mente se formam, na boca saem como uma (que geralmente não exprime, nem de longe, o que as compressas queriam passar). As palavras podem ser doces, mas também podem ser cruéis. As palavras quando presentes podem doer, mas lhe digo, quando não, doem mais ainda”.