sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Nós somos o Brasil.


Hoje o professor de Sociologia lá do Ifba pediu uma redação sobre "o que é Brasil". Particularmente, gostei bastante do que escrevi e quis compartilhar para os que tivessem interesse!

"  No ano de 1500 aportaram naquela que foi batizada de Ilha de Vera Cruz os portugueses.   Contudo, com o passar do tempo e devido ao mais valoroso produto que encontraram até o momento – o pau brasil -, aquela terra passou a ser chamada de Brasil, sendo hoje oficialmente reconhecida como República Federativa do Brasil.

  Apesar das oficialidades, nosso país, o Brasil, é altamente idiossincrático em suas não-exclusivas multifaces. Considerando que uma cultura é constituída pela identidade daqueles que a ela pertencem, o conjunto de pequenas e singulares (ou não) culturas formam o Brasil.

  O Brasil multifacetário perfaz-se das divergentes e convergentes (ou melhor, diferentes) culturas nele presentes. É um país de números, com seu PIB, PNB, Inflação e Renda Per Capita, que revelam um país deficiente em muitos sentidos, mas ainda assim rico. Também é o país da esperança, do otimismo e visão positiva quanto melhorias do país. É um país do futebol, do carnaval, da exportação, mas também da pobreza, mensalão, miséria e desigualdade. Esse é o Brasil.

  A cultura indentitária Brasileira, seja ela pessoal ou social (ou seja, abrangente a toda nação), é composta pelas pequenas partes que o compõe. Nós somos o Brasil."


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Attraversiamo


Boa noite a tod@s.

Ontem pela manhã eu assisti a um filme que a minha amiga, Priscila Santos, havia me indicado há um bom tempo, o Comer, Rezar e Amar. De acordo com ela, o filme me passaria uma importante mensagem que teria tudo haver com uma etapa de minha vida que estava (e de certa forma ainda estou) passando. 

Apesar de não ser muito fã deste gênero de filmes, uma parte que me chamou muita atenção foi aquela em que Liz está jantando com seu tutor, na Itália, e eles, durante a conversa, citam a palavra "attraversiamo", antes mesmo da explicação eu senti que aquilo seria singularmente diferente para mim, e foi.

Após terminar o filme, durante a tarde, estava eu no ócio e do nada, como uma gota que se precipita em nossa cabeça antes de uma forte chuva, me lembrei desta cena do filme e, a partir daí, comecei a elaborar um singelo poema. Sem mais delongas, segue o poema Attraversiamo!

Attraversiamo (Atravessemos)
Mas como posso se ainda te amo?
Ma non importa, è necessario attraversare (Mas não importa, é preciso continuar)
Mas só de pensar começo a matar-me
Non ti ucciodono, viva (Não se mate, viva)
Mas como posso viver esta vida
In questa vita, è venuto da solo e cosi sarà (Nesta vida, você veio sozinho e assim sairá)
Então não tenho mais o que falar
Poi que attraversiamo (Pois então, atravessemos)

OBS: Caso alguém não note, o que acho difícil, as partes entre parênteses representam a tradução do escrito em italiano.

Espero que gostem, e os que não gostarem, paciência.



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Mistério da Folha e da Lagarta




Era uma vez uma folha e uma lagarta. Ambas se amavam. Era um amor tão envolvente que aqueles ao seu redor viam-se tragados pelo aroma doce e sutil da paixão. Certa vez, por um revés do destino, a lagarta caiu da folha e a segunda, por sua vez, pôs-se a esperar por tua amada. E esperou, esperou que seu amor novamente subisse para que unos novamente voltassem a ser. A lagarta, receosa que a folha não a aceitasse mais, esperou, e continuou esperando. O resultado disso? Quando a lagarta tomou coragem para subir, a folha, desfalecida de tanto esperar, caiu (a procura do seu amor, talvez?)”.

Conclusões? Tire as suas.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Palavras



  Palavras, por definição, são um conjunto de letras que, em determinada linguagem, atribuem sentido a algo, seja físico ou não.  Contudo, como li em algum lugar (do qual não me recordo), “as palavras em certo momento não são nada, o que importa de verdade é o que realmente está por trás delas”.

  Palavras. Podem ser uma arma, podem exprimir sentimento, desejo, ou apenas ter caráter informacional. Elas são uma ferramenta vital para que o homem tenha uma vida social.

  Hoje, ao pensar numa situação pessoal, a qual venho passando há certo tempo, surgiu esta vontade implacável de, com palavras, escrever sobre palavras. A pouco, enquanto buscava inspiração, do nada surgiu-me na cabeça o seguinte pensamento:

  “Palavras. Tem o misterioso poder de curar e destruir, de unir e separar. É incrível, e estranho, como as palavras as vezes fluem como um rio para (e com) uns, enquanto para outros não. É espantosa a forma como um turbilhão de palavras que na mente se formam, na boca saem como uma (que geralmente não exprime, nem de longe, o que as compressas queriam passar). As palavras podem ser doces, mas também podem ser cruéis. As palavras quando presentes podem doer, mas lhe digo, quando não, doem mais ainda”.




sábado, 11 de agosto de 2012

A Música



  Primeiramente, o que é uma música? Existem diversas definições da mesma, desde as mais objetivas até as divagações filosóficas. Genericamente falando, uma música é o conjunto de sons que tenham sinergia entre si.

  A música se faz presente na história da humanidade desde a pré-história. Apesar da imprecisão acerca do primeiro tipo de música (vocal ou instrumental), pode-se assumir que com o desenvolvimento cognitivo e a habilidade de manipular materiais influenciaram no surgimento do fenômeno assunto dessa postagem. De seu surgimento até hoje a música evoluiu de forma notável, contudo, até o século XX havia uma determinada preocupação em distinguir a música do barulho (caracterizado por sons a-ritmados ou canções verdadeiramente mal elaboradas/executadas), todavia, hoje em dia nota-se que este cuidado não é mais tão primordial.

Ilustração pré-história semelhante a dança, ou ela mesma de fato.

  De acordo com Prof. Hélio Pothin, doutor em Fisiologia, “o córtex pré-frontal é responsável pelo raciocínio, pensamento, razão, consciência, vontade, capacidade de decisão, etc. Para realizar essas funções ele recebe impulsos nervosos de outras partes do sistema nervoso central”. Ou seja, o modo de agir do homem pode ser influenciado pelas músicas que o mesmo escuta.

  Além do poder de influência que tem sob o homem, a música também se apresenta como uma grande ferramenta para tratamentos de saúde e prevenção de doenças. Segundo especialistas, as músicas podem ajudar no tratamento da dor enquanto o paciente se recupera de uma cirurgia, na reabilitação de indivíduos que sofreram um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e ficaram com sequelas (algumas delas podendo acarretar dores crônicas).

  Determinadas áreas do cérebro, sobre efeito da música, são responsáveis pela liberação de substâncias no organismo. Algumas das substâncias liberadas podem influenciar na já natural selvageria do homem (como a adrenalina, por exemplo), enquanto outras originam a sensação de prazer e bem estar.


  A musicoterapia é a consolidação da música como instrumento benéfico à saúde, pois, evidencia a real possibilidade de reabilitar e prevenir doenças por meio de sons. Atualmente, muitos médicos fazem uso da música como expediente terapêutico em patologias como a hipertensão e o cancro, e advogam que o método é um excelente complemento do tratamento convencional, capaz de reduzir a consequências da doença e, por fim, o consumo de analgésicos e sedativos.  Este tipo de terapia vai muito além do uso da música como um tranquilizante. Pesquisas afirmam que o tratamento deixa o enfermo emocionalmente mais forte, ajudando-o a lidar melhor com os sintomas de sua mazela.

  De acordo com Pitágoras (filósofo grego), a terapia através da música é sinonímica ao conceito de purificação. Segundo ele, a música curativa destina-se a equilibrar, ou reequilibrar, as quatro funções básicas do ser humano: Pensar, Sentir, Perceber e Intuir.

  Portanto meus caros, façam  suas playlists e fujam desse mundo doente, descompassado e cruel. Busquem seu equilíbrio.


Agradecimentos:

    Aline do Amor Divino, que indiretamente me deu a ideia de escrever sobre música.

    Hoiaquenalyra Fonseca, que foi a primeira pessoa que começou a ler o que eu escrevia e me incentivou a     continuar.

    Lucas Guimarães, que foi a primeira pessoa a ler a versão final do texto.

Material de apoio: 



Cheguei! o/


Muito boa noite caros leitores, isso é, se eu tenho algum. Pra quem não me conhece, meu nome é Hugo. Sou um cara chato, burro, divertido, inteligente. A antítese em pessoa.

Já tive a experiência de fazer um blog antes, o HD Blog (se não me engano, apaguei). Foi legal enquanto durou (três posts, lol). Depois passarei os posts de lá para cá, após uma boa atualizada, é claro.

Aproveito para deixar claro, sou bastante aperiódico, postarei coisas quando tiver inspiração para tal.

Os conteúdos desse blog não seguem uma lógica, necessariamente. Postarei aqui sobre os mais diversos assuntos: Educação, Música, Humanidade, Besteirol, o que ocorrer.

Gostaria de agradecer novamente, dessa vez por via deste post, à minha grande amiga Gabriela Costa que esteve, e está, ao meu lado em uma situação bastante complicada e ela, no alto da sua sabedoria, me disse: "Escrever ajuda a relaxar". Bem Gabi, vamos ver né?

Bom jovens, isso é só!

Boa noite!